segunda-feira, 16 de maio de 2011

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Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele, se for até o fim.
(Caio F. Abreu)

Até que ponto o amor pode sufocar?
Até que ponto esse sufoco é suportável?

Quando amo, me entrego por inteiro, me dou sem frescuras, sem ponderações. E quero do outro também, não nasci pra viver sozinho, tampouco viver sem carinho.
Sou do tipo que gosta de beijar e dar carinho a todo tempo. Uma necessidade de demonstrar o amor, medo de perder? Talvez...


Eis que nos últimos meses, o meu relacionamento tem se transformado numa guerra por individualismo, um quer menos isso, mais aquilo. O outro quer menos aquilo outro e mais aquele. E isso tem gerado conflitos internos e externos em nós. E a minha pouca experiência no assunto quase me fez desistir de lutar por esse amor. Mas eu não sou tão fraco assim...

Nunca me disseram que seria assim, tão difícil. Nunca me disseram que eu teria de abrir mão de tanta coisa pra viver um amor. Um amor grande, bonito e quietinho, mas ultimamente doído.
Não sei...
Acho que não aprendi a fórmula direito. Ou não existe fórmula?

Me doei, e continuo doando, e porque não fuciona?
Acabou o encanto?
Ainda há tanto amor aqui...é diferente, eu sei. Mas há tanto.

As vezes é preciso dar de comer ao amor.
Pra que ele não amanheça morto na gaiola.

Um comentário:

Thiago disse...

patético
esperto e
idiota do meu coração.
Não deve se alimentar o amor, deve-se comer o amor.
Já te disse :)