sábado, 23 de abril de 2011

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Privacidade é tudo. Independência também. As mãos estão atadas. Tento
crer que é por enquanto. A ansiedade corrói. As infantilidades de outros
se superam. Mas eu bato o pé.

Continuo na minha. Contando com ele mais do que nunca. E é assim:
firme e forte. Mas vez ou outra me sinto só. Longe dos amigos. Silêncio.
Muita leitura. Muita música. Muito "eu". Tenho medo de ficar farto de mim.

Posso tirar lírios do caos? Duvido, como sempre. A agonia bate na porta.
Mas... bato o pé.

(há detalhes que nos fazem ganhar o dia, como um simples beijo nos pés)

2 comentários:

Ariana Luz disse...

Por que, né, eu também morro de medo de ficar farta de mim, quando me encho de coisas que só eu sei.
Sorte pra vc

Flores.

Unknown disse...

O desafio é abrir todo dia espaço para o inusitado. Isso sim. Gostei do texto. Tocado. Parabéns!