terça-feira, 29 de março de 2011

Bom dia!

Ontem eu sonhei com ela. Fazia muito tempo que isso não acontecia. Foi como um olá por telefone, um email desprovido de outras intenções, uma mensagem qualquer só para saber que o outro está bem. Sonhos têm dessas coisas. A outra pessoa imagina, mas a gente mata a saudade dela, vive um punhado de coisas e acorda de bom humor, quase sorrindo.

No sonho, éramos os mesmos um com o outro, mas éramos outros. Foi tão bom revê-la em nossa maturidade, mesmo que sob as vistas de Morfeu. Eu, que cresci tanto ao lado dele, em outras terras, sozinho e tão bem acompanhado. Ou de longe, mas diante de suas atitudes sinceras.

Naquele tempo, eu jamais imaginaria que um dia eu pudesse ter esse tipo de sentimento por ela: uma saudade boa, doce, cheia de sorriso. O amor é egoísta: é tudo ou nada. Você sofre quando o tudo não chega nunca. E a dor parece que jamais vai passar, ninguém mais vai te despertar aquele frio na barriga e, entregar-se a um relacionamento sério, jamais acontecerá novamente.

Mas o fato é que passa. Mesmo com as ventanias mais intensas, as chuvas mais longas, os tsunamis mais devastadores. E então, o nada que resta naqueles escombros de sentimentos que foram escancarados e apostados, vira isso: tema de sonhos coloridos. Com o bônus de ter ainda ótimas histórias para contar e belas fotos para mostrar. Foi assim hoje. Depois do tempo chuvoso, desde a madrugada, o sol se abria entre as nuvens como se fosse um sorriso num rosto bastante familiar.

2 comentários:

José Cairo disse...

Inspirador, meu amigo. Inspirador...

Thiago disse...

dizem que quando é de verdade, fica. dizem.