quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Palavras de um leonino, sobre egocentrismo.

Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo
(Caio F. Abreu)



Há pessoas que se sentem no centro do universo. O mundo não gira em torno de você. As coisas acontecem simultaneamente. Nem esperam que você ajuste o volume, abotoe suas calças ou pegue o dicionário para te ajudar a entender o idioma daquele que te agride. Passa tudo muito rápido. De repente, 20, 30, 40. Mas o bom de envelhecer é justamente aprender cada vez mais a lidar com atropelos.

Não crio objetivos para ninguém, nem costumo apontar erros. Cada um sabe dos seus. Infeliz daquele que não os identifica. Cuide de sua vida, que cuido da minha, é o que sempre repito silenciosamente, apostando uma segunda ou terceira chance em quem me interpela achando-se digno para tal. Mas às vezes, amigos, a necessidade de atenção é tanta que nos atrapalha o andamento da vida, como se não tivéssemos outra coisa a fazer que não atender seus caprichos de discutir seu pequeno e solitário universo.

A intolerância tira 99% da riqueza da vida, de sua diversidade, da cor, da música, até de si mesmo. E então ela acaba, meu caro, e você mal sorriu.





irônico, não?

2 comentários:

Danilo Castro disse...

Outro blog que descobri por acaso. Simples, direto. Muitas vezes n consigo ser assim.

Thiago Cavalcante disse...

Viver.