sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A última carta.

Vou te escrever uma carta pela última vez. Uma carta que não contenha exatamente o que eu quero te falar, mas que ao ser lida, faça seu coração apertar de angústia. Que não explique exatamente nada, mas que você entenda cada linha como sendo uma declaração única.
Vou ainda deixar algumas palavras soltas entre as frases, para que você as encaixe onde lhe couberem melhor, e não a machuque tanto. E que essa carta retorne a mim com todas as palavras embaralhadas, para que eu possa reescrevê-la novamente e dizer cada vez palavras que você deseja ouvir, e até as que você não entenda muito bem.
Vou te escrever pela última vez as palavras que em mim doem, e rasgam a cada dia que passa esse coração que apanha, mas que sempre volta, com cicatrizes e sequelas. Mas pronto pra apanhar novamente.

5 comentários:

Camila disse...

Aim, cartas!
Sempre gostei de escreve-las e recebe-las, porem confesso não ter pensando na possibilidade de existir uma assim como a tua.
Fiquei a imaginar... o que reescreveria.
O que fazer como as palavras soltas...

Possiblidades me instigam!



Gostei demais!
Um beijo meu querido

Juliano disse...

De boa mesmo Will, tu é muito foda cara. Tu é um baita escritor, eu sempre me encontro em tudo que tu escreve Brother.

Abraços.

Adriel disse...

palavras, uma das coisas que o coração não para de dizer. Todo dia fala e fala, e ama falar um monte delas...


Grande Abraço!

Anônimo disse...

lindinho, você me mata com esses textos lindos que expressam absolutamente tudo! beijos (L)

Walter Filho disse...

Não importando qual é o tipo de carta, sempre dá uma palpitada no coração receber uma.