terça-feira, 17 de novembro de 2009




[...esse meu rosto vermelho e molhado é só dos olhos pra fora.]
Frejat.

Noite dessas tive uma crise de tristeza. De chorar.Tentava parar em vão.
Coincidiu com um silêncio quase raro que se instalou em meu lar,
normalmente ruidoso. Pude ouvir o barulho da rua, sons de uma televisão
muito longe, talvez de meu terceiro vizinho, a dança das plantas ao vento.

E chorava, chorava...

Medo.
E tive vontade de ir embora.
Como posar de durão e confiante para dar força e coragem a alguém que se
gosta tanto, quando você encontra-se tremendo por dentro?
Para tanto, engoli a seco o temor e resolvi agir como se dissesse:
olhe, não há de ser nada, tranqüilidade, está tudo bem...

Tsc... Há momentos que precisamos ser uma farsa.
Mas dói um bocado.

6 comentários:

Anônimo disse...

só não viva uma.. até lá, seja :*

Ariana Luz disse...

"nem sempre a tristeza que se sente quer dizer que a gente não é forte".

melhoras..

Flores.

Eu, Thiago Assis disse...

tem certas coisas que só a madrugada explica.

e ter que posar como algo que não se é se torna perigoso a partir do momento em que se é um castelo que pode ruir a qualquer momento..


www.euthiagoassis.blogspot.com

Luciana Brito disse...

Wilsooooooonnn!

Concordo, há momentos em que precisamos ser uma farsa e isso dói mesmo. Porém, o essencial é fazer isso só em alguns momentos.

Beijo e saudade!

Anônimo disse...

Gosto tanto do seu jeito de escrever, menino!
Um dia queria você aqui do meu lado, falando essas coisas que escreves...

beijo, meu lindo. ♥_♥

Anne Crystie disse...

Quando mesmo que a gente tira a máscara, sem rosto vermelho e molhado?

Há nada pior que ficar sozinho, que dançar a dança das plantas ao vento.

Tsc... (adorei essa parte, chega amei de muito)

Hemos sempre de estar aqui, disfarçados de amor, de carinho, de amigos!
Quando a silência chegar, eu quero está junto a ti. ;)

Te amo, cara! (ái, que viadão)
Foi um prazer.