


[...esse meu rosto vermelho e molhado é só dos olhos pra fora.]
Frejat.
Noite dessas tive uma crise de tristeza. De chorar.Tentava parar em vão.
Coincidiu com um silêncio quase raro que se instalou em meu lar,
normalmente ruidoso. Pude ouvir o barulho da rua, sons de uma televisão
muito longe, talvez de meu terceiro vizinho, a dança das plantas ao vento.
E chorava, chorava...
Medo.
E tive vontade de ir embora.
Como posar de durão e confiante para dar força e coragem a alguém que se
gosta tanto, quando você encontra-se tremendo por dentro?
Para tanto, engoli a seco o temor e resolvi agir como se dissesse:
olhe, não há de ser nada, tranqüilidade, está tudo bem...
Tsc... Há momentos que precisamos ser uma farsa.
Mas dói um bocado.
6 comentários:
só não viva uma.. até lá, seja :*
"nem sempre a tristeza que se sente quer dizer que a gente não é forte".
melhoras..
Flores.
tem certas coisas que só a madrugada explica.
e ter que posar como algo que não se é se torna perigoso a partir do momento em que se é um castelo que pode ruir a qualquer momento..
www.euthiagoassis.blogspot.com
Wilsooooooonnn!
Concordo, há momentos em que precisamos ser uma farsa e isso dói mesmo. Porém, o essencial é fazer isso só em alguns momentos.
Beijo e saudade!
Gosto tanto do seu jeito de escrever, menino!
Um dia queria você aqui do meu lado, falando essas coisas que escreves...
beijo, meu lindo. ♥_♥
Quando mesmo que a gente tira a máscara, sem rosto vermelho e molhado?
Há nada pior que ficar sozinho, que dançar a dança das plantas ao vento.
Tsc... (adorei essa parte, chega amei de muito)
Hemos sempre de estar aqui, disfarçados de amor, de carinho, de amigos!
Quando a silência chegar, eu quero está junto a ti. ;)
Te amo, cara! (ái, que viadão)
Foi um prazer.
Postar um comentário