quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sobre meu sinlêncio

Não sou muito fã de falar. Mas pensar é comigo mesmo - talvez esse seja o problema central de meu pouco sono. Muitos se incomodam com essa mania minha de me calar. Outro dia achei uma coisa curiosa em um livro: o silêncio é uma das formas mais expressivas de comunicação humana: pode significar concordância, indiferença, desprezo, etc. Pode ser, não significa que é. E, por causa dessa linha tênue entre as duas coisas, eu pago por meus silêncios nada calculados. Calculo pouca coisa nessa vida. Talvez devesse calcular tudo. Daí seria alguém "normal" e mais "fácil de se lidar". Não seria eu, de forma alguma. No entanto, seria tudo o que os outros queriam que eu fosse. Ah, mas quer saber? Reclamamos tanto delas, mas as diferenças é que são o tempero disso tudo. Infelizmente, a falta de amor pelo outro acaba nos cegando e matando. E de indigestão, não por dormir pouco.

4 comentários:

Thiago disse...

e eu preciso te dizer algo sobre o silêncio, talvez eu seja ele em carne,osso e coração!

=)

Letícia Dias disse...

Sobre essas diferenças, não tenho a mínima preocupação com elas, acho que as amo. De verdade. É que tipo, quando você sente algo meio passageiro, não muito significante por alguma pessoa, esse sentimento, falso, mascarado, sempre esbarra nas diferenças, mas se você realmente sente algo que tenha valor, as diferenças se tornam atrações para você. Por isso que não acho nada tão belo quanto sermos nós mesmos, pois assim realmente cativamos pessoas.

Thiago disse...

atualiza puta (L)

Anônimo disse...

'Não seria eu, de forma alguma. No entanto, seria tudo o que os outros queriam que eu fosse.'

Talvez essa seja a essencia.

Muito bom o seu silêncio.
Gostei do espaço.
abraço.