Pego o violão, toco acordes que me tele-transportam para uma outra dimensão... viajo com a musica que mesmo me envolvendo não me faz esquecer da espera.
Finalmente.
Campainha toca, levanto-me, e logo um sorriso surge, sem nenhum esforço se faz presente no meu rosto deixando transparecer a grande alegria em vê-la.
Risos e sorrisos... tão límpidos, tão pervertidos, tão incomuns.
Tudo muda com sua chegada, o inconsciente já avisa que minha rotina não será mais a mesma. Pego cadeiras, sento-me frente a frente, ligo o som em alguma balada romântica, as conversas animadas, que envolvem e fazem esquecer do tempo, do mundo, das obrigações começam a fluir. Conta-me causos, fala besteira sem parar, pergunta-me coisas sem nexo, sua risada ecoa nos meus ouvidos como uma melodia, que faz rir e não querer que esse dia seja pego pelo seu fim... mas é tamanha a magia que nos envolve esse fim trocaria sua letra inicial para um s... e formaria um sim, sim para essa felicidade que causa inveja nos que passam, que joga qualquer negatividade para longe... muito longe. Oferecê-la café, o bom velho, que sempre nos acompanha em tardes assim, encho dois copos, mas nem sempre é suficiente, trago uma garrafa e saboreamos até a ultima gota.
A noite cai e logo a inquietação nos domina, uma vontade sair e desbravar o mundo, de rir de tudo e de todos, que passam com suas subvidas e não fazem idéia de como o mundo pode ser completo se divididos com os amigos certos.
Quantas coisas podem ser feitas entre o crepúsculo da tarde e o crepúsculo da manhã, e a nossa melhor companheira? Seu nome? caribe. Mais amigos, mais risadas, mais histórias, dois dedinhos, caldos e fotos que nos entretêm até sermos expulsos de João, nem por isso a noite tem seu fim, arranjamos outros lugares para curarmos a ressaca, não importa se é numa praça, encima de um Jeep ou sentados em qualquer lugar que dê pra e vermos o tempo passar. O sol vai nascendo, cada um para o seu lado mas com aquela sensação de felicidade sem se importar com o pouco que durou, a importâcia está na veemência que ocorreu, e que se instalou na memória restando apenas um desejo que venha um próximo encontro, de preferência o mais breve possível!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Postado por
Willian Lins
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