sábado, 7 de fevereiro de 2009

Desculpas

Desculpa, irmão,
A folha tão minha,
As coisas que falo,
Os versos que grito.
Desculpa, irmão,
O tempo em que vives,
A fome que sentes,
Os calos na mão.
Desculpa, irmão,
A bala que mata,
A vida ingrata,
O corpo no chão!

7 comentários:

Jaya Magalhães disse...

Não sei nem comentar, porque acho que estragaria a coerência dos versos.

Emudeço-me.
E aprecio.

Besos.

Rodrigues, K. disse...

Eitaaa, forte "sô".

Tá na hora de alguém postar de novo, quem quem? hehehe.

Beijo você.

Thiago disse...

não há espaço para o sonho
neste silêncio
atravessado.
nesse corpo no chão
perdido no espaço.

atualiza puta!

Camila disse...

Há coisas sem perdão.

Jaya Magalhães disse...

ATUALIZA!

¬¬

«Line» disse...

Facil pedir desculpa qdo a merda tá feita, né?

Bjm

Tatá R. da S. disse...

Arte pura!!! *-*

Adorei!!
Estas desculpas tão incabíveis...

=*